Como o Sol Brilha em Cascais!
Estamos já em Junho, e a multidão veraneante encarrega-se de empacotar pilhas de comida dentro de tupperwares e lança-se à procura da praia mais empilhada do sul de portugal. É com gosto que se observa a aragem humana a esturricar na areia imunda, indo ao banho de vez em quando na certeza de voltar para a toalha para colocar mais um pouco de protector solar factor 69.
É incrível como a saloiada adere à massificação da estupidez do "estender ao sol", e mesmo quando o sol descança, no Inverno, há solarios e merdas dessas 'prás meninas ficarem com a marca do bikini no sitio certo.
O problema é quando o bikini muda e a marca não fica correctamente alinhada com as banhas peitorais e é uma porra.
Verdade meus amigos, a tão falada "Marca do Biquini" já é património mundial! Vivam as badochas à mostra e pedaços de coxa mal-amanhados por dentro de umas cuecas saco-de-pão-fio-dental-incluido-que-se-troca-tipo-televendas, bikinis reduzidos e a sufucar o reservatório de cálcio das gerações vindouras, vivam os cabelos e o caralho dos óculos de sol tipo Júlia Pinheiro, grandes como a merda e que não ficam bem em lado nenhum.
O que me irrita mais, é a onda do chinelinho. Nem é irritar, é mais um fungo crónico, cerebral. Ainda sou do tempo da empregada-vulgo-dona-de-casa-que-hoje-em-dia-não-se-pode-chamar-empregada-a-ninguem-somos-um-pais-desenvolvido-e-são-todas-donas-de-casa-já-para-não-dizer-saloiada-e-fugir-à-rotina-comercial vinha à rua com a sua meiazinha de vidro e chinela no pé bolorento, deitar o lixo fora ou comentar mais um pedaço de vida alheia.
Nessa altura, a onda do chinelo era servir tanto de objecto ameaçador ("Caralho, que te avio 'cu chinelo!") como de indicador de classe social (estatuto, portanto).
Hoje em dia, toda a gente usa chinelos e é um objecto fashion. Não me atormenta o objecto em si, que considero até, visualmente, estimulante, mas sim a "onda do chinelo", um estado mental de alto degredo político.
Pá, é meio dia e não tenho cigarros, poderia ser pior. Podia falar de nêsperas era a mesma merda.
Saudações galáticas do vosso enviado a Cascais, 'tá um sol fixe e há gajas a mais.
É incrível como a saloiada adere à massificação da estupidez do "estender ao sol", e mesmo quando o sol descança, no Inverno, há solarios e merdas dessas 'prás meninas ficarem com a marca do bikini no sitio certo.
O problema é quando o bikini muda e a marca não fica correctamente alinhada com as banhas peitorais e é uma porra.
Verdade meus amigos, a tão falada "Marca do Biquini" já é património mundial! Vivam as badochas à mostra e pedaços de coxa mal-amanhados por dentro de umas cuecas saco-de-pão-fio-dental-incluido-que-se-troca-tipo-televendas, bikinis reduzidos e a sufucar o reservatório de cálcio das gerações vindouras, vivam os cabelos e o caralho dos óculos de sol tipo Júlia Pinheiro, grandes como a merda e que não ficam bem em lado nenhum.
O que me irrita mais, é a onda do chinelinho. Nem é irritar, é mais um fungo crónico, cerebral. Ainda sou do tempo da empregada-vulgo-dona-de-casa-que-hoje-em-dia-não-se-pode-chamar-empregada-a-ninguem-somos-um-pais-desenvolvido-e-são-todas-donas-de-casa-já-para-não-dizer-saloiada-e-fugir-à-rotina-comercial vinha à rua com a sua meiazinha de vidro e chinela no pé bolorento, deitar o lixo fora ou comentar mais um pedaço de vida alheia.
Nessa altura, a onda do chinelo era servir tanto de objecto ameaçador ("Caralho, que te avio 'cu chinelo!") como de indicador de classe social (estatuto, portanto).
Hoje em dia, toda a gente usa chinelos e é um objecto fashion. Não me atormenta o objecto em si, que considero até, visualmente, estimulante, mas sim a "onda do chinelo", um estado mental de alto degredo político.
Pá, é meio dia e não tenho cigarros, poderia ser pior. Podia falar de nêsperas era a mesma merda.
Saudações galáticas do vosso enviado a Cascais, 'tá um sol fixe e há gajas a mais.
2 Divagações:
:) é um bom começo. Nada como chegar da praia e deparar-me com textos bem redigidos. Apesar de haver gajas a mais e grande parte se preocupar com a marca do bikini (ou não), o chinelo e o óculo, há inúmeras coisas interessantes que se podem fazer junto do mar. Uma delas é nadar, nadar, nadar e dar por encerrada a ressaca da noite anterior. Em beleza! ;)
o meu avô costuma chamar "providências" aos chinelos. lembrei-me, pronto.
não te vou estar para aqui a dizer em cada post que gostei do texto, pq gostei de todos, uns mais que outros.
são uma fofura (eu tenho que parar de usar esta palavra).
**
Enviar um comentário
<< Home